“Marco” está sendo um grande desafio para mim. Trata-se de um monólogo em que através do texto, dos estímulos do Samuel (na direção), da trilha sonora (do Rafael Longo), da iluminação (do Flávio Andrade), buscamos uma gestualidade ainda não explorada em mim, no meu corpo, no meu trabalho, com o intuito de alcançar uma “materialização” possível da riqueza narrativa presente no texto do Flávio Carneiro. E no que diz respeito ao gestual, especificamente, a inserção das coreografias propostas pela Débora (Coreógrafa) vem com muita sensibilidade me colocar diante de minhas próprias limitações. Os movimentos que estão sendo criados me obrigam a extrapolar o que fiz até então como ator, além de me jogar ao alcance ou descoberta da carga emocional e do referencial simbólico que a cena exige ou quer oferecer. É muito gostoso sentir “Marco” ganhando forma passo a passo, pelo olhar sensível e eficiente de cada pessoa que integra o processo. A indicação da Débora para integrar a equipe vem certificar este estado de comunhão que temos experimentado a cada encontro. Nosso objetivo, está lá, no horizonte, reluzindo e nos aguardando, guiando nossos passos.
Abraço
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