segunda-feira, 28 de setembro de 2009

(Flávio Carneiro) Palavras do Flávio Carneiro


“É uma sensação muito especial a de você ver um livro seu adaptado para o teatro. Criaturas de papel e tinta ganham um rosto, um corpo. Quando escrevo, não costumo visualizar em detalhes os personagens. Não saberia dizer, por exemplo, se o Marco é alto, baixo ou mais ou menos. Para mim ele é um menino movido pela dúvida, pela aventura, pelo amor. Vê-lo com um rosto real, num corpo real é uma experiência e tanto. Acho que a pessoa que se lança a adaptar para o teatro uma obra literária é antes de mais nada um aventureiro, alguém que gosta de desafios. E é também, claro, um leitor. É isso o que acho importante lembrar: toda adaptação é antes de mais nada uma leitura. E para o escritor é sempre uma grande riqueza ver como foi lido, ver como aquilo que ele criou nesse terreno fronteiriço onde se escreve - sempre sozinho e sempre cercado de seres imaginários - toma forma pela imaginação do outro, dos outros que de algum modo se sentiram tocados pela história e a levaram para o palco, criando agora um novo mundo, para além dos limites da página.”



Flávio Carneiro( na foto ) é autor do “Livro de Marco” e de outras obras literárias, críticas, crônicas, roteiros para o cinema e professor.



Clique aqui e leia mais sobre Flávio Carneiro.


domingo, 27 de setembro de 2009

(Visual) Material Gráfico

Os primeiros esboços do material gráfico da peça “Marco” já chegaram no quartel general da CIA Rústico Teatral. A criação está nas mãos de Isadora Dickie, que anteriormente criou o material gráfico da peça “Histórias de Malasartes. Um malandro de coração.”, o primeiro trabalho da CIA Rústico Teatral. Em breve mais informações.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

(Palavras) Palavras do Vini

Débora e Vini durante ensaio


“Marco” está sendo um grande desafio para mim. Trata-se de um monólogo em que através do texto, dos estímulos do Samuel (na direção), da trilha sonora (do Rafael Longo), da iluminação (do Flávio Andrade), buscamos uma gestualidade ainda não explorada em mim, no meu corpo, no meu trabalho, com o intuito de alcançar uma “materialização” possível da riqueza narrativa presente no texto do Flávio Carneiro. E no que diz respeito ao gestual, especificamente, a inserção das coreografias propostas pela Débora (Coreógrafa) vem com muita sensibilidade me colocar diante de minhas próprias limitações. Os movimentos que estão sendo criados me obrigam a extrapolar o que fiz até então como ator, além de me jogar ao alcance ou descoberta da carga emocional e do referencial simbólico que a cena exige ou quer oferecer. É muito gostoso sentir “Marco” ganhando forma passo a passo, pelo olhar sensível e eficiente de cada pessoa que integra o processo. A indicação da Débora para integrar a equipe vem certificar este estado de comunhão que temos experimentado a cada encontro. Nosso objetivo, está lá, no horizonte, reluzindo e nos aguardando, guiando nossos passos.

Abraço

Vini

domingo, 13 de setembro de 2009

(Palavras) Palavras do Samuel


O trabalho que está sendo desenvolvido pela Cia. Rústico Teatral, sobretudo neste processo do espetáculo MARCO, acerca do trabalho especificamente do ator, me faz lembrar dois franceses que pude conhecer um pouco mais sob as palavras sábias do mestre Faleiro – professor da UDESC de interpretação na graduação e que destina suas aulas no mestrado aos estudos sobre o ator -, são eles: Jacques Copeau (1879-1949) e Charles Dullin (1885-1949). O primeiro, fundador do Vieux Columbier, centrava o fenômeno teatral no trabalho do ator, o que o fez sistematizar seu pensamento na formação deste e desenvolver uma pedagogia baseada na ética. E, desta última palavra, pode-se referenciar ao pensamento de Dullin, que se debruçava sobre uma metodologia em favor da sinceridade do ator, expondo-o às improvisações como meio do ator encontrar os seus próprios meios expressivos. Vinicius está passando por isso, jogado e jogador que deve encarar sua interpretação como o centro do evento cênico, em que a luz, a música e a coreografia nada mais são do que uma extensão sensível de sua gestualidade, já que se estas não forem produzidas à natureza do trabalho do ator, ver-se-á a artificialidade e, tão logo, perder-se-á a riqueza do encontro sincero com as estrelas.


Samuel Kühn – diretor do espetáculo MARCO

12 de setembro de 2009.


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

(Vídeo) Débora comenta a coreografia


Débora comenta a coreografia da peça "Marco"

(Vídeo) Flávio comenta da iluminação


Flávio comenta da iluminação da peça "Marco".

P.S Flávio, o iluminador, não o escritor, ok ?

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

(Autor) Flávio Carneiro e a peça "Marco"

Flávio Carneiro


A peça "Marco" é baseada na obra "Livro de Marco" do escritor Flávio Carneiro. A equipe da CIA Rústico Teatral faz a indicação da página virtual do Flávio Carneiro: Clique aqui e conheça a biografia, a obra, as entrevistas e os comentários.

Uma dica é para usuários-as do Orkut: clicando
aqui você terá acesso a comunidade destinada ao Flávio Carneiro.

Fazendo referência ao orkut é melhor dizer ao nosso Blog "Marco : uma cena poética" está com um perfil: Clique
aqui para conhecer um pouco mais da montagem.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

(Vídeo e Música) Rafael comenta a trilha sonora


Rafael comenta música último ensaio de agosto de 2009
A música excutada no vídeo é uma composição de Rafael Longo e Daniel Gonçalves