segunda-feira, 8 de março de 2010

CIA. RÚSTICO: Artistas e não teóricos de gabinete

A emoção entra em cena”, escrita pela jornalista Vanessa Bencz, no Caderno Anexo D do jornal A notícia, deu um panorama na produção teatral da cidade. No blog reproduzimos as linhas sobre a CIA Rústico Teatral:



"CIA. RÚSTICO: Artistas e não teóricos de gabinete

Vinicius da Cunha, 25 anos, ator, produtor cultural e professor, e Samuel Kühn, 28, ator e diretor teatral estão à frente da Cia. Rústico Teatral. “Mas, ao todo, trabalhamos com seis profissionais”, conta Samuel. Em 2008, a companhia nasceu a partir do interesse de pessoas que desejavam se dedicar à arte teatral. “O desejo também era trabalhar com profissionais de diferentes formações e localidades, priorizando a troca de conhecimentos em prol de experiências diversas e processos criativos autônomos.”

O grupo já apresentou peças bem conhecidas entre os joinvilenses. “Histórias de Malasartes – um Malandro de Coração”, com textos de Augusto Pessôa. O espetáculo estreou em 2008 e já circulou por 20 cidades de Santa Catarina com o projeto Baú de Histórias do Sesc. Outro espetáculo é o “Dois Perdidos Numa Noite Suja”, em parceria com a La Trama Cia. Cênica, com texto do dramaturgo Plínio Marcos. “Tem sido muito bem recebido e está programada uma circulação pelo Estado no segundo semestre deste ano”, adianta.

Outro espetáculo é o “Marco”, texto adaptado da obra “O Livro de Marco”, de Flávio Carneiro, uma narrativa-poética que passeia pelo trabalho técnico do ator. “Igualmente bem recebido pelo público, o espetáculo já é cogitado para circulação em outras cidades, sob produção do próprio grupo.” Existe também uma peça em fase de criação. “Passport” tem texto do venezuelano Gustavo Ott e discute relações de poder e território com humor refinado.

“O teatro em Joinville é exemplo para o Estado. Quem diz isso são as outras cidades, não é uma opinião de umbigo”, diz Samuel. “Há necessidade de maior produção intelectual-prática, que muitos estão buscando fora e retornando à cidade, seja com graduação ou mestrado, e que voltam sendo artistas, não teóricos de gabinete.” Ele acredita que a Ajote é o grande ponto positivo, pois é um espaço em que os maiores interessados em arte se juntam para caminhar e crescer juntos. “Essa organização é um exemplo”, diz. O ator gostaria de ver cinco, dez, 15, infinitos espaços teatrais espalhados pelos bairros. Afinal, ele garante que há produção para ocupá-los e ofere- cer ao joinvilense uma produção teatral de qualidade."


FONTE: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2828718.xml&template=4187.dwt&edition=14244&section=1205

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