"Marco são três marias de amor com o poder reverberador nas infinitas histórias das pessoas que se dispõem ao espetáculo. Desde as rodas de conversas iniciais, Vini e eu, nos primeiros ensaios cercávamos nossas histórias de amor, eram confidências para ninguém mais saber, a não ser nós em favor do nascimento complexo de um marco. Essas rodas, pouco depois, foram abertas a Flávio, Rafael e Maikon. Contamos nossas histórias e vimos que todos passamos pelas mesmas emoções, em lugares e tempos distintos, mas ligados pela vida e pelo amor às estrelas. Como movimento inacabado, queríamos povoar o imaginário do ator Vinicius em busca de suas verdades emotivas, sinceridades em palavras, afetividade em olhares, sensualidade em corpos, beleza em desnudar o amor particular de um menino, homem, fututo pai, avô... comum.
Vinicius horizontalizou seu imaginário dispostamente e nos assumiu à cena, com sua interpretação vigorosa, rapsoda, podemos dizer que, muito felizmente, ele nos leva à cena. E, lá, palco sobre o palco, chegamos às formas coreográficas propostas pela única mulher envolvida no processo de criação - não esquecendo da Isadora, nossa designer, mas quero dizer sobre a criação direta -, ela é a belíssima, jovem e talentosa Débora, uma menina que certamente virou estrela quando caiu na terra. Não escutamos sobre seus amores, porque foi tomada a decisão de que era uma peça que perpassava o olhar masculino e não faria sentido uma influência feminina porque tiraria de marco sua pureza, nossa pureza e ingenuidade, de homens. Todavia, Débora compreendeu e criou movimentos que dizem respeito ao nosso gênero - isso foi espetacular, pois sabemos que não é simples.
Enfim, estreiamos. E o que está mais me marcando? Não tem um encontro com os amigos e novos conhecidos que não falamos sobre estrelas."
Vinicius horizontalizou seu imaginário dispostamente e nos assumiu à cena, com sua interpretação vigorosa, rapsoda, podemos dizer que, muito felizmente, ele nos leva à cena. E, lá, palco sobre o palco, chegamos às formas coreográficas propostas pela única mulher envolvida no processo de criação - não esquecendo da Isadora, nossa designer, mas quero dizer sobre a criação direta -, ela é a belíssima, jovem e talentosa Débora, uma menina que certamente virou estrela quando caiu na terra. Não escutamos sobre seus amores, porque foi tomada a decisão de que era uma peça que perpassava o olhar masculino e não faria sentido uma influência feminina porque tiraria de marco sua pureza, nossa pureza e ingenuidade, de homens. Todavia, Débora compreendeu e criou movimentos que dizem respeito ao nosso gênero - isso foi espetacular, pois sabemos que não é simples.
Enfim, estreiamos. E o que está mais me marcando? Não tem um encontro com os amigos e novos conhecidos que não falamos sobre estrelas."
Samuel Kühn - diretor da peça MARCO
Um comentário:
Meninos "Marco" e estrela Débora... tenho muita satisfação em fazer parte - mesmo de longe - da atmosfera envolvente da equipe deste espetáculo. Sempre sonhei em ser astronauta, mas, mesmo não levando este sonho adiante, entendi que meu lugar era aqui mesmo, na Terra, pois pelo espaço eu imagino ter andado antes de conhecê-los. Um beijo carinhoso... Isadora.
Postar um comentário